terça-feira, 7 de outubro de 2014

Avenida dos defensores de Chaves


Após a proclamação da República um contingente de monárquicos inconformados conglomerou-se na Galiza e com armamento e algum treino militar decidiram combater pela restauração monárquica sob o comando de Paiva Couceiro. Fizeram uma primeira tentativa gorada em Vinhais e na segunda, de Julho de 1912, começaram por um levantamento popular urdido pelos párocos realistas para culminar na tentativa da tomada de Chaves. A coluna de Paiva Couceiro, com artilharia e cerca de 500 homens, chegou a Chaves de manhã e deparou-se com uma tenaz resistência da tropa governamental que até era pouca por a maioria se ter deslocado para Sapiãos, em Montalegre, iludida por uma manobra de diversão. Augusto Ribeiro de Carvalho perante a diminuta guarnição de pouco mais de 200 homens que possuía - da Cavalaria 6, Infantaria 19 e Guarda Fiscal - distribuiu armas ao civis, entre os quais o Dr. António Granjo que na época era deputado da Vila de Chaves e passadas 9 horas Paiva Couceiro deu ordem de retirada aos monárquicos.

Sem comentários:

Enviar um comentário