sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Partida das naus

E já no porto da ínclita Ulisseia,
Cum alvoroço nobre e cum desejo
(Onde o licor mestura e branca areia
Co salgado Neptuno o doce Tejo)
As naus prestes estão; e não refreia
Temor nenhum o juvenil despejo,
Porque a gente marítima e a de Marte
Estão pera seguir-me a toda parte.

Os Lusíadas, canto IV, estância 84


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