segunda-feira, 24 de novembro de 2014

«Não se rendam!»


Ao meu lado, num banco de jardim, sentou-se uma lágrima, depois outra e, por fim, juntou-se a nós, uma lágrima seca, salgada. Deixámos que as nossas lágrimas conversassem umas com as outras. Todas elas estavam muito preocupadas connosco. Debatiam-se inteligentemente na reflexão sobre a vida e o mundo.
Já no fim da conversa, a minha lágrima, solta um grito: «Não se rendam»!


(c) ana paula lemos 


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