Duarte pintava
pela noite dentro debaixo de um chapéu de sol junto à Igreja dos Mártires, no
Chiado. Quem passasse podia ler: «preciso de ajuda, tenho 19 anos, sou
estudante do 2º ano de pintura, no ESBAL». Parei. Enquanto desenhava fomos
conversando... falou da avó, da mãe, e um pouco de si. Pedi-lhe que não desistisse
do Curso. «Não, nem pensar». Nem todas as palavras «não» têm a mesma
intensidade. Aquela estava carregada de determinação, esperança e confiança.
Duarte pintou a mãe natureza e o desenho voou.
(c) ana paula lemos
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