"Acima de tudo me arrepia a ideia sem espelhos de, sem remédio, novamente fundear no Martinho...Não sei porquê mas esse café - não os outros cafés de Lisboa, esse só - deu-me sempre a ideia dum local aonde se vem findar uma vida: estranho refúgio , talvez, dos que perderam todas as ilusões, ficando-lhes só, como magro resto, o tostão para o café quotidiano - e ainda assim, vamos lá, com dificuldade."
Mário de Sá-Carneiro carta a Fernando Pessoa
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