terça-feira, 16 de setembro de 2014

Rosas

Ele tinha na mão um ramo de flores, de rosas brancas, eram seis, passada larga, tremia, mas ia, determinado, e nós olhávamos o momento, que imaginámos ser o nosso, desejo, fantasia, a passada era cada vez mais larga, nada o demovia, com um ramo de rosas brancas, na mão, corria... no banco, sentado, o espelho do assombro, e o beijo, que nos calou, devolvendo à cidade, o compasso, do humano, e o cheiro a rosa.

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